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domingo, 2 de setembro de 2012

Cavalo:Origem e história


                  Cavalo:Origem e história


origem
O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.

Esses animais dependem da velocidade para escapar de predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.

O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, umadiligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitosusavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)

Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).
História



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Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohterium, um animal com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno, há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência, e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planíciesgramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.

Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.


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Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.

O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.

Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.

Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante aépoca glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas emLascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.


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O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.

Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.

Introdução no Brasil

Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.

Cavalos Europeus
Conclusões de equipa internacional de peritos, diz que espécies da Península Ibérica contribuíram geneticamente para os modernos cavalos europeus. Os cavalos na Europa tiveram o seu primórdio na Ásia e também na Península Ibérica. Segundo um estudo, estes, concentravam-se na Península Ibérica devido a esta ter uma floresta menos densa do que a restante Europa, à milhares de anos atras. Este estudo foi conduzido por Cristina Luís (dos Museus da Politécnica da Universidades de Lisboa) e Maria do Mar Om (do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), entre outros. O trabalho efetuado por esta equipe foi publicado na revista PLoS one . A existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6.000 anos atrás. Segundo o estudo, os cavalos asiáticos e os Ibéricos terão influenciado os cavalos europeus. É de salientar também a evolução do homem juntamente com este animal, na sua evolução e sua utilização para as mais variadas tarefas como: viagens de longa distância, na agricultura, no comércio e na guerra. O cavalo teve assim enorme importância na história do homem. O estudo avaliou, geneticamente, 24 raças de cavalos europeus e asiáticos. O objectivo terá sido investigar as ligações genéticas para apurar a história do cavalo e a sua história nas civilizações humanas, tendo também a intenção de preservar este animal. Na história de Portugal e na altura das investidas e ocupação por parte dos Mouros no território Português é desconhecido como foi feita a migração dos cavalos. Fica a dúvida se foram os Mouros que trouxeram os cavalos para a Península Ibérica ou se terá sido o contrário. Nos dias de hoje já não se encontram cavalos selvagens na Europa, apesar de o mais próximo disso, ser, cavalos a “andarem” livremente. São esses, os “Garranos” que podem ser vistos no Norte de Portugal, mas os Garranos, são propriedade de alguns senhores.

sábado, 28 de julho de 2012

Enduro Equestre


                      Enduro equestre: Um dos esportes mais familiares

Enduro Equestre é um dos sete esportes hípicos regulamentados pela FEI - Fédération Equestre Internationale. É, atualmente, o esporte que mais cresce em número de eventos por ano e já ocupa a terceira posição, praticamente empatado com o Concurso completo de equitação e atrás do Salto. Trata-se de uma corrida de longa distância, atingindo 160 quilômetros em sua versão mais longa, separada em etapas (chamadas de "anéis"). Entre os anéis sempre há um controle veterinário (o "vet-check") que desclassifica os cavalos demasiadamente cansados ou que mostrem qualquer sinal de dor no sistema locomotor. O enduro é disputado por conjuntos compostos de um cavaleiro/amazona e um cavalo/égua, não podendo nenhum dos membros ser substituído durante a prova. Uma característica interessante é que todos correm juntos, não havendo distinção entre homens e mulheres. Além disso, o enduro é conhecido por proporcionar um ambiente familiar, no qual avós e netos, marido e mulher, irmão e irmã, etc correm juntos e onde se tem contato com a natureza durante todo o dia.

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O enduro é separado em duas modalidades: velocidade livre e velocidade controlada. A primeira é considerada a modalidade principal e mais competitiva. Todas as provas internacionais e campeonatos mundiais e continentais são disputados na velocidade livre. Nesta modalidade o primeiro conjunto a percorrer a distância estabelecida e ser aprovado no vet-check final é considerado o vencedor.
A velocidade controlada é tida como uma modalidade de fomento e treinamento para cavalos e cavaleiros. Existem vários regulamentos, que premiam desde o tempo de recuperação cardíaca do cavalo até a cadência correta na trilha. Todos esses regulamentos, no entanto, estabelecem distâncias curtas (entre 15kms e 60kms), permitem que cavalos de qualquer raça e sem nenhum treinamento participem e dão condições a praticamente qualquer pessoa competir. Todo o conteúdo a seguir diz respeito às provas de velocidade livre.

[editar]Categorias

As provas de velocidade livre são separadas por distância e por idade dos cavaleiros/amazonas. A grande maioria é composta por trilhas entre 80kms e 160kms, embora existam provas mais curtas (normalmente de 60kms) e mais longas (divididas, nesse caso, em dois ou mais dias). Dentre essas distâncias, os cavaleiros são divididos por idade em três categorias: mirim (até 14 anos), young rider(14-21 anos) e sênior (a cima de 21 anos). As provas consideradas de elite são:
  • 160kms para seniores
  • 120kms para young riders


A prova de enduro de velocidade livre é composta por uma largada, determinado número de anéis (dependendo da distância), pelos vet-checks e pela chegada.

[editar]Os anéis - a trilha


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Após a largada (todos juntos, como numa maratona), os conjuntos percorrem trilhas marcadas com tinta e fitas coloridas. Essas trilhas normalmente tomam lugar em bosques, parques, florestas, pastos, estradas de terra e demais cenários típicos do meio rural. A topografia e o solo são os principais fatores da trilha e é neles que os cavaleiros/amazonas prestam atenção para decidir que velocidade imprimirão. Quanto mais duro e com mais pedras o solo e quanto mais acidentada a topografia, piores são as condições, fazendo com que os conjuntos diminuam a velocidade visando poupar suas montarias de cansaço e lesões (entendidas mais como dores, que normalmente somem no dia seguinte à competição). É na trilha que o cavaleiro/amazona tem que decidir quão rápido andará e onde forçará mais o ritmo, lembrando sempre que ao aumentar a velocidade está cansando mais seu cavalo e o expondo a maiores riscos de lesão. Numa prova de 160kms o conjunto passa cerca de dez horas na trilha, podendo variar dependendo do solo, da topografia e do clima. A trilha é separada em anéis (etapas), cada um medindo entre 15kms e 40kms. No meio destes anéis há locais com água para os cavalos e pontos de apoio, onde a ajuda externa é permitida e onde se resfria os cavalos e se dá eletrólitos e demais suplementos para os animais. Ao final de cada anel há um vet-check.

[editar]Os vet-checks

vet-check compreende três fases: a de recuperação do cavalo, a dos testes veterinários e a de descanso. A primeira começa assim que o conjunto chega da trilha e sua função é preparar o cavalo para a fase seguinte o mais rápido possível. Nela, o cavaleiro e sua equipe de apoio tiram a sela do cavalo e o resfriam (normalmente jogando água gelada em seu corpo). Como o tempo do conjunto só é parado quando o cavalo passa para a fase seguinte (e não quando ele chega da trilha), é importante que a fase de recuperação seja o mais breve possível, o que privilegia os cavalos mais descansados - já que para passar para os testes veterinários a freqüência cardíaca do cavalo deve estar suficientemente baixa. Os testes veterinários visam verificar as condições do animal. O médico veterinário mede a freqüência cardíaca do cavalo, hidratação, movimentação intestinal, dores musculares e por fim observa se sua movimentação não apresenta nenhuma claudicação (manqueira). Caso a freqüência cardíaca do cavalo esteja a cima dos níveis máximos estabelecidos (normalmente 64 batimentos por minuto) ou o cavalo esteja mancando, o conjunto será eliminado e, portanto, obrigado a parar. Caso o cavalo seja aprovado, o conjunto largará para o próximo anel (após a fase de descanso) ou será considerado classificado (caso já tenha terminado a prova). A fase de descanso é composta por um tempo (ao redor de 40 minutos) para que cavalos e cavaleiros descansem, se alimentem, etc. Muitas vezes os cavalos são massageados. Após esta fase, os conjuntos largam para o próximo anel, respeitando a ordem e o tempo no qual eles entraram nos testes veterinários.

[editar]Chegada

A chegada do último anel, ou chegada final, difere da chegada dos outros anéis pois determina o fechamento do tempo do conjunto, ou seja, é o primeiro a cruzar a linha de chegada que ganha e não o primeiro a entrar nos testes veterinários. Por esse motivo, algumas vezes ocorrem disputas, ou sprints, na chegada.

[editar]História do esporte

Apesar de provas eqüestres de resistência existirem há muito tempo, o enduro moderno, tal como o conhecemos hoje, tem suas origens na década de 1950. Nos EUA, Wendell Robie se propôs a trilhar a rota do Pony Express - um antigo serviço dos correios norte-americanos - em menos de 24 horas. Posteriormente, nesta trilha foi fundada a Tevis Cup, uma das provas de enduro mais importantes até hoje. A partir de então o enduro eqüestre foi se desenvolvento e se difundindo. Em 1982 o enduro passou a ser considerado uma disciplina oficial da FEI, que desde 1986 organiza campeonatos mundiais a cada dois anos, além de campeonatos europeus, pan-americanos, etc. Ao final da década de 1990, países árabes, em especial o Emirados Árabes Unidos, aderiram ao esporte e injetaram grandes quantias de dinheiro em patrocínio, treinamento, aquisição de animais, etc. A partir de então o enduro passou a crescer esportivamente e economicamente de modo vertiginoso.

[editar]Cavalos


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A maior parte dos cavalos praticantes de enduro equestre é da raça Puro Sangue Árabe (PSA). Por sua resistência e aptidão esportiva, os cavalos árabes alcançam, ao redor de todo o mundo, resultados superiores. Há, também, muitos cavalos com parte do sangue árabe, em especial anglo-árabes (mistura de PSA com PSI - Puro Sangue Inglês), conhecidos por seu tamanho maior. Esta tendência, no entanto, não é uma regra e algumas vezes observa-se cavalos com origem desconhecida (sem raça definida) ou cruzas pouco comuns (criolo com inglês, por exemplo) ganhando provas importantes e tendo outros resultados impressionantes.

[editar]Características desejáveis num cavalo de enduro

Um cavalo de enduro deve ser forte, bem aprumado, ter bons cascos, ter um sistema cardio-respiratório eficiente, apresentar disposição para o esporte (vontade de andar, por exemplo), mostrar-se apto para realizar troca de calor com o ambiente de modo eficiente e ser calmo. Nem todas essas características são encontradas em todos os cavalos de enduro.

[editar]Panorama internacional

As duas principais forças no enduro equestre mundial são a França e o Emirados Árabes Unidos (UAE). Além de terem resultados expressivos nos campeonatos mundiais e continentais, são nestes países que acontecem as competições mais importantes. A França é conhecida pela larga experiência de seus cavaleiros e por sua criação e seleção de cavalos, enquanto os UAE por seu imenso investimento em animais e treinamento. Outros países também ocupam posições importantes no cenário internacional. NaEuropa destacam-se Itália, Portugal e Espanha, na América, Estados Unidos, Brasil e Uruguai, no Oriente Médio, Bahrain e no restante do mundo, a Austrália.

[editar]Principais conquistas brasileiras

Apesar de não ser uma força primária no enduro equestre e sempre enfrentar longas viagens para participar de campeonatos internacionais, o Brasil já obteve resultados expressivos:
  • Campeonato mundial young rider 2003 - Pratoni Del Vivaro (Itália)
    • 6° lugar individual
    • Best Condition Award
  • Pan-americano 2005 - Pinamar (Argentina)
    • Medalha de bronze por equipe na categoria sênior
    • Medalha de ouro por equipe na categoria young rider
    • Medalha de prata individual na categoria young rider
    • Medalha de bronze individual na categoria young rider
    • Best Condition Award
  • Campeonato mundial young rider 2005 - Bahrain
    • Medalha de bronze por equipe
  • Campeonato mundial young rider 2007 - Campo de Mayo (Argentina)
    • Medalha de bronze por equipe
  • Pan-americano 2007 - Campinas (Brasil)
    • Medalha de ouro por equipe na categoria sênior
    • Medalha de ouro por equipe na categoria young rider
    • Medalha de ouro individual na categoria sênior
    • Medalha de prata individual na categoria sênior
  • Campeonato Mundial de Cavalos Jovens 2009 - Compiègne (França)
    • Medalha de bronze individual na categoria 8 anos

sexta-feira, 20 de julho de 2012

cascos


                                          Casco branco Casco preto

   todos acham que cavalos com casco branco são piores do que casco preto, a diferença é da pigmentação do casco, mas não tem diferença nenhuma . Você também não pode comprar um cavalo simplesmente pela cor do casco, você tende comprar o cavalo pela saúde, com o auxilio de um veterinário, olhar a ferragem dele, além de olhar o tendão, a sola e a saúde do casco dele, além de ver se o animal tem um casco do tamanho adequado que é sempre bom. Existem cavalos com cascos alternados: cascos brancos e cascos pretos, mas não tem diferença oque importa é a saúde.


Cavalo campeão da raça pampa de 2009. Repare que ele tem os cascos alternados.
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cor & Pelagem





  A cor dos cavalos é um assunto muito falado, mais sempre é descrita como: marrom, preto, amarelo e branco, por isso coloquei aqui algumas informações que possam ajudar vocês
    Obrigado

                                                      Cor & Pelagem

A cor do pelo dos cavalos é determinada por uma combinação de 39 genes, sendo por isso possíveis imensos tons de pelagem. Apesar de todas as associações de criadores insistirem em que a capacidade funcional de movimento e a conformação correcta são os aspectos mais importantes num cavalo, a cor é considerado um factor muito relevante em algumas raças. Alguns cavalos com pintas ou manchas como os Pintos, Paints, Appaloosas Albinos, são muitas vezes considerados “pelagens” em vez de “raças”. A maioria das cores destas raças - pelagens tem origem nos cavalos ibéricos mas, no entanto, já não existem nos Lusitanos e espanhóis modernos. Nos puro sangue árabes, não existe pelagem multicolor,  palomina,  pampa.  As pelagens típicas são a castanha, a tordilha e alazã.

AlazãoAlazão AvermelhadoAlazão Fígado



CastanhoCastanho ClaroCastanho Escuro


Baio ClaroCastanho MarromMarrom


Tordinho ApatacadoMalhado TobianoPalominio


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Ruão VermelhoPretoTordilho

sábado, 9 de junho de 2012

Postagens toda hora!

Muito obrigado a todos que estão acessando o site. Quem quiser pedir alguma nova postagem, pode ser de qualquer esporte equestre, mande para o email: maisdoquecavalos@gmail.com a partir do dia 15/6/12.
Obrigado

Mangalarga Marchador o melhor cavalo de todos!

Estimulado pelo número de pessoas que leram a reportagem sobre o Mangalarga Marchador, decidi escrever uma nova postagem, mais completa e melhor, para quem pesquisa sobre o melhor cavalo de sela do Brasil ou a penas quer  se informar.



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mangalarga marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter-Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Côrte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria advindos da raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.
Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça Alter-Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão com as éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas onde hoje é o município de Cruzília. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.
Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à roupa de seus montadores.

Em 1934 foi fundada a ABCCRM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. Anteriormente, houve uma notável migração de parte da família Junqueira para São Paulo. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os cavalos tiveram que se adaptar a uma nova topografia e necessidades tendo a necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente por isto foi mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem perder a comodidade, pois os animais de tríplice apoio apesar de serem mais cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do cavalo Mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o Mangalarga Marchador como o Mangalarga ou Mangalarga Paulista, são duas raças genuinamente brasileiras. As duas foram desenvolvidas em Cruzília - MG.

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Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, aABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da marcha tríplice apoiada.
O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.

[editar]

[editar]Aparência geral

Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.

[editar]Altura

  • Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
  • Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.

[editar]Cabeça


Cabeça e pescoço padrão da raça.www.maisdoquecavalos.blogspot.com
  • Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
  • Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
  • Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
  • Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
  • Garganta: larga e bem definida;
  • Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
  • Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
  • Ganachas: afastadas e descarnadas.

[editar]Pescoço

De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.

[editar]Tronco

  • Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
  • Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
  • Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
  • Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
  • Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
  • Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
  • Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
  • Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.

[editar]Membros anteriores


Morfologia do padrão da raça.www.maisdoquecavalos.blogspot.com
  • Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
  • Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
  • Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
  • Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
  • Aprumos: corretos.

[editar]Membros posteriores

  • Coxas: musculosas e bem inseridas;
  • Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
  • Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, escuros e arredondados;
  • Aprumos: corretos.

[editar]Ação

  • Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.
Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movimento de báscula com o pescoço; boa flexibilidade de articulações.
  • Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.
Características ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de articulações.

[editar]Andamento


Tríplice Apoiowww.maisdoquecavalos.blogspot.com
  • Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
  • Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.

[editar]Expressão e caracterização

O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.

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terça-feira, 1 de maio de 2012

Fellers e Flexible ganham Copa do Mundo de Salto


Fellers e Flexible ganham a Copa do Mundo de Salto


Cavaleiros de 12 países largaram na prova final: EUA, Qatar, Alemanha, Egito, Irlanda, Austrália, Portugal, Holanda, França, Suécia, Bélgica e Suíça.www.maisdoquecavalos.blogspot.comA final de número 34ª da história da FEI World Cup™ de Salto aconteceu em s´Hertogenboschn, nesse domingo, 22.
Vitória para o norte-americano Rich Fellers, com Flexible, depois de um emocionante desempate com o suíço Steve Guerdat com Nino des Buissonnets.

Rich Fellers, Steve Guerdat e Pius Schwizer no pódio; foto: FEI/Kit Houghton
Foram necessários vinte e cinco anos, desde que Katherine Burdsall e The Natural, ganharam a Copa do Mundo de Paris em 1987, para que um norte-americano voltasse a vencer a Final da Copa do Mundo.
Rich Fellers, com Flexible, (x Cruising) e Steve Guerdat, com o SF Nino des Buissonnets, (x Kannan) chegaram à última prova partilhando o segundo lugar.
Pela frente tinha o suíço Pius Schwizer e Carlina, que entraram para o último dia com zero ponto. Rich Fellers e Steve Guerdat, ambos com 1 ponto, seguiam colados no suíço.
Os percursos da Copa do Mundo foram assinados pelo course designer holandês Louis Konickx's.
Cavaleiros de 12 países largaram na prova final: EUA, Qatar, Alemanha, Egito, Irlanda, Austrália, Portugal, Holanda, França, Suécia, Bélgica e Suíça.
Após o primeiro percurso da terceira prova, Rich Fellers, Steve Guerdat e Pius Schwizer terminaram sem faltas nos obstáculos.
Apenas Schwizer foi penalizado com um ponto por excesso tempo. Com este resultado, Schwizer continuava na liderança, partilhando o primeiro lugar com o seu compatriota Steve Guerdat e Rich Fellers.
Na segunda volta, Guerdat e Fellers voltaram a terminar com zero pontos, assegurando um desempate para o primeiro lugar. Schwizer fez uma falta com Carlina, totalizando cinco pontos e assegurando o bronze.
No desempate, Fellers levou a melhor e por escassos 64 centésimos de segundo, ganhou a Final da Copa do Mundo 2012 com um cavalo de 16 anos.
As provas da Copa do Mundo de Salto contaram com as seguintes características:
1º Dia: Tabela C – 1.50m;
2º Dia: Tabela A - 1 ª Rodada com desempate - Tabela A 1.50m/1.60m;
3º Dia: Tabela A - 2 Voltas com desempate – 1.50m -1.60m (com duas rodadas diferentes);
Resultado Final:
OURO: Rich Fellers / Flexible – EUA – 0/0/0 25.97 – 1 pp
PRATA: Steve Guerdat / Nino des Buissonnets – SUI – 0/0/0 26s61 – 1 pp
BRONZE: Pius Schwizer / Carlina e Ulysse (SUI) – 5 pp
4º Philipp Weishaupt / Monte Bellini e Souvenir (ALE) – 10 pp
5º Kevin Staut / Silvana HDC – FRA – 11 pp
6º Rolf-Goran Bengtsson / Cassal la Silla (SUE) – 12 pp

sábado, 31 de março de 2012

Cavalo Apaloosa


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Domados ou Selvagens, os cavalos palouses coloriam as pradarias em galopes de liberdade ou montados pelos guerreiros indígenas que orquestravam o tropel com repetidos brados.
Não por acaso que a imagem mundialmente se perpetuou da Raça Appaloosa é a do cavalo de indíos.
Nas ancas, dorso e cernelha o pincel da criação salpicou cores diferentes, distribuiu pintas escuras sobre a pelagem básica, algumas vezes carregou mais o pincel nas ancas em formato de mantas... As pelagens negra, alazã, castanha, zaina, baia, palomina, tordilha e rosilha ganharam composições como em nenhuma outra raça da espécie eqüina. Formada a partir dos cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus na América, estes animais de plástica inigualável corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes onde foram capturados e domesticados pelos Nez Perce, índios guerreiros que habitavam o vale do rio Palouse, uma região dominada pelos colonizadores franceses. Os Nez Perce domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria de caça e como instrumento de guerra nas constantes batalhas com os brancos.
Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, os cavalos pintados dos Nez Perce atraíam a atenção dos colonizadores, atribuindo-se aos franceses o nome que estes animais receberam, La Palouse, numa referência ao rio de mesmo nome, situado, hoje, no Estado do Oregon. Excepcionais para cavalgadas de longas distâncias e na travessia de regiões íngremes e áridas, o cavalo dos Nez Perce foram submetidos a uma rigorosa seleção baseada na resistência, coragem e pelagem pintada. Os indivíduos que não acentuavam estas características eram castrados - para não serem utilizados na reprodução - e utilizados apenas como animal de montaria.
A técnica de seleção, adotada há mais de 100 anos, acabou garantindo a preservação das principais características destes animais, em especial sua variada e exótica pelagem. Apesar de a autoria da primeira seleção da raça na América ser atribuída aos Nez Perce, historiadores acreditam que a origem de cavalos com a pelagem típica do moderno Appaloosa é ainda mais antiga. Pinturas rupestres encontradas na Espanha e nas famosas cavernas de Lascaux, na França, desenhadas 18 mil anos antes de Cristo, revelam figuras de cavalos com características semelhantes as do Appaloosa. Outros registros de cavalos pintados foram encontrados em pinturas chinesas datadas de 5.000 anos a.C. e em cavalos selecionados na antiga Pérsia há 1.600 anos.
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Das batalhas a preservação
Na medida em que os colonizadores foram estabelecendo seus ranchos e implantando a pecuária no Oeste americano, a aptura de cavalos selvagens para utilização na lida se transformou em fator de sobrevivência.
Cobiçados pelo homem branco, os La Palouse passaram a ser motivo de disputas constantes, notadamente quando foram estabelecidas as rotas comerciais entre o Sul e o Norte, necessitando-se percorrer grandes distâncias a cavalo. Surgiam as batalhas e a vida indígena começou a sofrer grandes alterações. Em 1877, num histórico confronto entre os Nez Perce e a cavalaria americana, os La Palouse serviram de montaria de um povo inteiro numa rota de fuga que percorreu mais de dois mil quilômetros. Quando os Nez Perce se renderam em Montana - Estado americano na fronteira com o Canadá -, os cavalos que sobreviveram aos ataques foram distribuídos entre os soldados, deixados para trás ou simplesmente dispersos.
Crescia a decadência das nações indígenas, e sua reclusão em reservas a partir do início do século XX provocou a quase extinção da população eqüina, especialmente destes cavalos pintados. Espalhados pelo vasto território americano, os animais sobreviventes enfrentaram, ainda, o advento da motorização agrícola e a ramificação das ferrovias. Salvo exceções, o cavalo nos Estados Unidos foi colocado em segundo plano.
No entanto, na busca de resgatar os áureos tempos dos La Palouse e a cultura que a ele era atribuída, apaixonados por estes animais - rancheiros, criadores, descendentes dos Nez Perce e leigos - do Estado de Idaho fundaram, na década de 30, o Appaloosa Horse Club - APHC, entidade que se tinha por objetivo maior preservar a história da Raça e garantir seu desenvolvimento. Dentre estes objetivos estava a utilização do cavalo no esporte e lazer, práticas que começaram a crescer na medida em que a mecanização invadiu a zona rural. Criadores, rancheiros, profissionais do cavalo, esportistas, entidades governamentais se envolveram no movimento. Esta nova realidade foi fundamental para o renascimento do Appaloosa. Buscava-se a seleção de animais fortes, ágeis, corajosos, mas que também que tivessem nos genes a capacidade de transmissão da pelagem exótica típica da Raça. No programa de seleção estabelecido a partir dos anos 30, foram feitas infusões de sangue de cavalos das Raças Árabe, Puro-Sangue-Inglês e, predominantemente do Quarto de Milha.
Destes cruzamentos nasceu, no conceito dos americanos, um tipo de cavalo com características únicas como a pelagem pintada, os cascos rajados, a pele malhada e a esclerótica branca, ou seja, aquela membrana que reveste o globo ocular. Nas décadas seguintes os Appaloosas começaram a desenvolver aptidões para diferentes provas eqüestres, notadamente as chamadas western como Apartação, Rédeas, Laço de Bezerro, Laço em Dupla baseadas na lida dos ranchos, além de Baliza, Tambor, etc. As habilidades do Appaloosa como cavalo funcional e de esporte passaram a ser cultivadas em eventos públicos, especialmente nos rodeios, vitrine maior das competições dos rancheiros americanos.
Resgatado da quase extinção, o Appalosa rompeu as fronteiras dos Estados Unidos a partir dos anos 50, se estabelecendo em outros países e continentes, sendo selecionado atualmente no Canadá, Venezuela, Austrália, Alemanha, Itália, Espanha, Israel e Brasil. Em nosso País chegou há quase três décadas, se expandiu a partir do Estado de São Paulo e já se consagra como o segundo maior e mais importante plantel mundial.

Cavalo Paint Horse


Paint Horse é uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos, caracterizada por ser inteligente, musculosa, versátil, forte e atlética. A conformação musculosa, em relação à construção óssea e muscular, fazem que este cavalo seja adaptado para trabalho em fazenda. Embora geralmente com estrutura óssea forte e balanceada, o Paint é um animal considerado bonito, especialmente na área da pescoço e da cabeça. Cada cavalo tem uma combinação de branco e outras cores. Antes de ser criada a associação do cavalo Paint no Brasil, a ABQM passou a fazer um registro especial especificando o excesso do branco.
É uma raça relativamente nova no Brasil. O seu início se deu nos Estados Unidos, a partir da não concessão de registro da Associação Americana do cavalo Quarto de milha. O Paint é uma opção para os criadores de Quarto de milha, que une a versatilidade com a pelagem.
O Paint Horse é um cavalo onde tem a mesma origem do Quarto de Milha, ele possui o mesmo sangue : Mustangue,Puro Sangue Inglês e árabe. Apesar do nome o Paint Horse é a mesma raça do Quarto de Milha, apesar de alguns fazendeiro, preferirem ele por sua beleza de pelagem. O Paint Horse serve para os mesmos esportes : laço, baliza, tambor entre outros.
A associação de Paint Horse no Brasil está localizada em Bauru.
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Alguns paint são homozigotos para gene tobiano, vale dizer, o descentende nasce necessariamente pintado. São dois os tipos de coloração: ovaro e tobiano. Ovaro é a cor básica com grandes manchas brancas e irregulares; tobiano é a pelagem de fundo branco com grandes manchas de outras cores e irregulares. O nome "pinto" vem do espanhol "pintado", que se tornou, para os caubóis do oeste americano, paint. Cavalos mosqueados ou com mais de uma cor também eram chamados de "calicos".www.maisdoquecavalos.blogspot.com

Cavalo Andaluz


Cavalo dos Reis

O CAVALO LUSITANO OU ANDALUZ

"... São cavalos fortes, curtos, valentes com os touros, ardentes se provocados e calmos se não excitados, velozes na corrida e rápidos nas voltas e de bom passo, finos à espora, submissos, de boa boca, infindáveis, resistentes a tudo..."
"... Um cavalo de rei em dia de triunfo"
"... A raça lusitana é uma raridade. Rara pelo seu reduzido número. Rara pelas raras qualidades que continua a transmitir" "...Criar o Puro Sangue Lusitano é entrar nesse mundo mágico da intuição e o criador fica apaixonado e vai fazendo o cavalo à imagem do seu sonho."

QUEM É ESTE CAVALO?

Qualquer um que tenha um gosto refinado, quando coloca os olhos em um cavalo Lusitano sente logo a empatia de um cavalo com alma generosa, grandiosa, alimentada por um sangue quente.
Quando olhamos um Lusitano em trabalho, conseguimos enxergar não apenas um harmonioso conjunto de músculos em movimento, mas além disto, podemos enxergar um cavalo com um espírito guerreiro, que consegue despertar em nós aquele desejo quase que incontrolável de querer possuir esse poderoso animal.

O INICIO DA RAÇA

No princípio criou Deus os céus e a terra, depois criou o cavalo de sela, lá estava o início do Puro Sangue Lusitano.
Ainda que pareça exagero, mas verdade seja dita, há pelo menos 4000 anos de história desta raça. O Cavalo Lusitano freqüentemente é citado nas crônicas antigas como o "Cavalo Guerreiro da Lusitânia", qualidade esta, que até hoje conserva-se a raça.
O Andaluz é hoje denominado PSL (Puro Sangue Lusitano) quando criado em Portugal e como Pura Raça Espanhola quando criado na Espanha. A criação e origem, entretanto é a mesma. A divisão dos nomes das raças deu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.
Por ser uma raça de muita fecundidade suas éguas criaram tantos filhos que, de trezentas éguas mandadas para a América no começo do séc. XVI, um século mais tarde a América era ocupada por milhões de cavalos.
Com esses cavalos foi conquistada a América pelos espanhóis, com eles os mexicanos ocuparam o Texas, Colorado, etc. e com eles os "Yankees" ocuparam o "West".
Deles, derivam os trotadores francês, os cavalos de Cliveland, e os Hackneys, deles a base mais funda dos Puro Sangue, deles derivam, Anglo Normando, Limosino, Oldemburgo, Holstein, Hannover, quase todas as raças italianas, e na América todas as raças.
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